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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Festival da Cultura Irituiense

FESTIVAL DA CULTURA IRITUIENSE


Se você é irituiense
E conhece seu lugar
Sabe o que queremos dizer
É só sua memória trabalhar

O mês de julho era uma festa
Diversão sem igual
Todo mundo ia pra praça
Pra participar do Festival

Era criança, era idoso
Jovens de montão
Participando da gincana
Pra ver quem era campeão

Era tamanho o evento
Que durava uma semana
Mas todos se empenhavam
Pois a alegria era tamanha

O sorriso estampado no rosto
Denotava o prazer
De participar daquela festa
Que todos ajudavam a fazer

Havia comidas e bebidas
Jogos, calouros, danças e muito mais
Principalmente nossos artistas
Que eram as atrações principais

Mas o tempo foi passando
Levando consigo a consciência
Da importância dessa festa
Para nossa própria sobrevivência

A criança cresceu
E se tornou de maior
A qualidade por todos esperada
Cedeu lugar a algo pior

Inventaram uma conversa
Que só tem valor o que vem de fora
Que não se pode perder tempo com o amanhã
Pois o futuro é agora

E com isso se foi o sorriso
A autoestima de nosso povo
Que foi deixado de lado
Pra dar lugar ao “novo”

Tecnologia, modernidade
produtos da “nova era”
Agora ditam o ritmo
Neste mundo de quimera

O real, que resiste
Não se sabe até quando
Segue esquecido
Triste... sonhando:

“Ah, quem-me-dera
O velho tempo voltar
Ter o respeito que mereço
Pra meu lugar representar”

Choram os bois, os pássaros
As matintas, os curimbós
Choram nossos mestres
Herdeiros de seus avós

A cultura irituiense
Presente a quem quiser ver
Clama por reconhecimento
Aos homens do poder

Cultura é identidade
Retrato fiel de um povo
Quanto mais resiste ao tempo
Mais se faz rica de novo

Só resta a todos nós
Amantes deste lugar
Lutar por tudo que é nosso agora
Pois o futuro ainda virá

Exigindo dos responsáveis
respeito e responsabilidade
Pois cultura não se mede em cifras
Muito menos em quantidade

Vale sim nossa história
A vida nela contida
Pedaço de cada um
Numa lembrança adormecida

VIVA IRITUIA
VIVA NOSSO FESTIVAL
VIVA NOSSA CULTURA
DE RIQUEZA SEM IGUAL.

sábado, 25 de junho de 2011

No festival da cultura o carimbó irituiense é com o "Arauaitê"!!!!

Tendo a frente do grupo o "Seu Chico" (vocalista e compositor) o Arauaitê vem com uma "bagagem" de mais de 30 anos de carimbó em Irituia! Com músicas que retratam a nossa história e também com os grandes sucessos já consagrados no mundo do carimbó, o grupo vai defender o carimbó irituiense no palco do festival da cultura 2011!

A esperança de sobrevivência do carimbó irituiense!







O grupo de carimbó "Curumim" será uma das atrações do festival da cultura deste ano de 2011. Este trabalho desenvolvido no "PETI" (programa vinculado a secretaria de promoção social) de Irituia, é o único no município que visa o resgate das nossas tradições culturais, estas crianças são a esperança de sobrevivência da nossa cultura, umas vez que, hoje, em Irituia só existe dois grupos de carimbó em atividade, sendo que um deles (Os Lagoanos), não está tendo espaço nas programações da prefeitura! não estranhem caso Os Lagoanos "guardem" seus curimbós para sempre... Outra critica a ser feita é que a Secretaria que deveria puxar projetos, como este desenvolvido no "PETI", que é a secretaria de cultura, não tem "NENHUM" projeto como este em andamento. Esperamos que as coisas mudem, algumas vitórias já foram alcançadas em termos de festival da cultura, muitas outras coisas tem que acontecer para a nossa cultura não morrer. 
A luta continua... 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Hino de Irituia, música e letra.


HINO DE IRITUIA
Letra e música: Cleucídia Lima da Costa

I
Tua história nos mostra alegria
Desde o tempo da concessão
Da chamada sesmaria
Que com nome de freguesia
Teve sua libertação
Porem sendo mui cobiçada
Te tornastes subordinada
E sem poder opinar também
Foste apenas chamada
“cabeça-vila de Ourém”

Teu povo religioso
E por tanto corajoso
Não hesitou em lutar
A autonomia esperada
Por muitos desejada
Não demorou chegar

És altiva, jubilas feliz
Liberdade que teu povo quis
Pois outrora divulgaste com bravura
E assim remanesceste Irituia

II

Em tua terra riqueza ostenta
Desde os tempos iniciais
A madeira e o granito apresentas
Como fontes naturais.
E teu rio que transborda de amor
Traz o peixe ao pescador.
Irituia progredindo
Povoados vão surgindo
Demonstrando o seu valor.

Os teus mitos culturais
Revelam lendas que parecem tão reais.
É que o povo com grandeza
Divulga a tua natureza
Sustentando assim tua paz.

(Refrão)
Salve, salve esse povo de fé,
Que acredita num mundo melhor
E que transporta o amor em um segundo,
De Irituia para o Pará
De Irituia para o Brasil
De Irituia para o mundo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entrevista com o Sérgio Silva, artista plástico irituiense.

O Movimento "Quem-Te-Dera" foi até a casa desse grande artistas irituiense para saber um pouco mais a respeito de sua vida e obra, o inicio de sua carreira, suas inspirações, planos, sonhos e  suas decepções com a nossa triste realidade irituiense. Confira na íntegra o que diz o artista.



MQTD: Como tu começaste a tua carreira? O que te fez seguir pelo caminho artístico?

Sérgio: Comecei meus trabalhos nas oficinas de artes plásticas no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), com o professor Jeferson Assunção, que me deu a base dos meus conhecimentos sobre pintura. A partir daí eu segui pelo caminho artístico e depois pude sair e fazer outros cursos para aprimorar meu trabalho.


MQTD: Quais foram esses cursos?

Sérgio: Foi em São Miguel do Guamá, pela prefeitura, onde fiz um curso de pintura em telas, de onde eu tive a idéia de comprar livros para saber mais um pouco sobre a teoria das artes plásticas e então eu passei a criar minhas próprias telas baseadas em minhas próprias técnicas e no meu estilo.



MQTD: Quais foram as tuas inspirações e influências?

Sérgio: A minha influência maior foi meu tio Enok, que é professor de artes plásticas e pintor, e que me deu um grande incentivo no sentido de me passar técnicas de estilo gravuras em telas e caricaturas. Outro que muito me influenciou foi o artista plástico Geraldo Teixeira, sendo que foi ele quem ministrou o curso que fiz em São Miguel, e apesar do pouco contato, ele foi umas das minhas motivações e incentivos.




MQTD: Quais foram as dificuldades encontradas no decorrer de teu trabalho?

Sérgio: Foi não ter a chance de ter o meu tio ao meu lado para me orientar e me ensinar mais coisas, e saber que tudo que eu fiz e que batalhei tanto para aprimorar aqui em Irituia não está valendo de nada, e também saber que tem cursos maiores em outros lugares e não poder participar pela minha condição financeira, pois sei que posso divulgar meus trabalhos, e nem pra isso tenho apoio.



5-     MQTDAtualmente, como anda a tua carreira?

Sérgio: Eu trabalho, crio, invento, e sempre guardo, pela falta de apoio para levar pra outros lugares, para expor e vender meus trabalhos, inclusive nem mesmo em Irituia, meu Município, sendo uma pessoa que nunca se esquece de mim é o professor Gleyce, pois ele leva trabalhos meus pra São Paulo e outros lugares, me ajudando na divulgação e na venda destes trabalhos.

6-                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      MQTD: Já aconteceu alguma exposição do teu trabalho em Irituia?

Sérgio: Aconteceram duas vezes, sendo que uma foi no Centro de Convivência da Terceira Idade e outra na Escola Maria da Conceição Malheiro, onde muitas pessoas me parabenizavam e me elogiavam, no entanto não queriam dar o preço dos trabalhos, sempre desvalorizando e diminuindo o que eu pedia nas obras.




MQTDQuais os teus planos para o futuro e qual a tua mensagem pra quem pretende seguir na carreira artística?

Sérgio: Pretendo continuar minha carreira artística, ser um grande profissional, e  sabendo que no meu Município minha arte não é valorizada, pretendo sair e mostrar em outros lugares,  e apesar de tudo, representar meu Município. E para aqueles que pretendem iniciar, se valorizar, trabalhar e manter seu preço.



Entrevista realizada no dia 26 de fevereiro de 2011.
Endereço: Travessa entre a Rua Jarbas Passarinho e a 29 de dezembro, no Bairro Jaçanã, Irituia-PA; 
Telefone para contato com o artista: 9619-4043.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Festival da Cultura IRITUIENSE: é esperar pra ver

É certo que nunca podemos cantar vitória antes do tempo, mas a se realizar tudo o que o senhor secretário de cultura do município, prof. Orlenil, falou ontem na Câmara a respeito do futuro festival da cultura, teremos motivos de sobra para comemorar, pois desde o ano passado, quando fomos às ruas protestar, através de nosso arrastão cultural, contra o abandono de nossa cultura, o tema passou a despertar a devida atenção de nossas autoridades, que inexplicavelmente até então não haviam se apercebido da gravidade do que vinha ocorrendo, bastando que ouvissem o grito de protesto de nosso povo para enxergarem o óbvio: nosso principal evento cultural estava morrendo sem que ninguém fizesse nada, muito pelo contrário, só ouvíamos elogios por parte dos organizadores, como se quantidade de público servisse para medir a qualidade do evento. Estávamos, isto sim, era engordando perigosamente, tipo gordura trans. 
Esperamos que as belas palavras do senhor secretário possam se transformar em realidade e que nosso festival da cultura sirva de fato para o que fora criado: a valorização e congraçamento de nossa cultura, de nossos inúmeros artistas que devem estar afoitos por reocupar o espaço que outrora lhes pertenceu.
Aproveitamos para exaltar e agradecer as belas e coerentes palavras proferidas pelo nosso grande conhecedor da cultura irituiense, o poeta e escritor Lucival Silva, que simplesmente falou o que, temos certeza, a maioria de nosso povo, que ama esta terra e sabe a importância de valorizar nossas tradições, gostaria de ter dito.  

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A cultura irituiense no centro das discussões

Afinal, como queremos que a nossa cultura seja tratada?
Talvez esta seja a principal pergunta a ser respondida pela população irituiense que comparecer na próxima segunda feira, 23, para a audiência pública a ser realizada pela Câmara Municipal. 
Nos últimos anos temos visto que algo mudou na nossa principal festa cultural promovida pelo poder público local. Esta festa, que antes era palco para um verdadeiro encontro de talentosos irituienses que expunham a sua arte, a sua vida, a história de nossa cidade, nossos costumes, nossas danças, nossas lendas, nosso jeito de ser irituiense, hoje em dia vem perdendo espaço não só nos palcos dos festivais mas também no seio do próprio povo irituiense, onde as novas gerações já não se reconhecem mais nas suas antigas tradições, fruto do descaso daqueles que têm o DEVER de trabalhar a importância da preservação de nossa cultura e pouco fazem.
Esta audiência servirá para o povo de Irituia dizer como quer ver a nossa cultura daqui pra frente. Apesar de estar direcionada de maneira mais específica para o festival da cultura deste ano, mas não podemos desperdiçar a oportunidade de fazermos uma discussão mais ampla, que o tema exige há tempos.

QUEREMOS UM FESTIVAL PARA CELEBRAR A NOSSA CULTURA, O POTENCIAL DE NOSSOS ARTISTAS, OU PARA ENCHER A PRAÇA DE PESSOAS QUE VÊM APENAS ASSISTIR AOS GRANDES SHOWS DE BANDAS NACIONAIS E  APARELHAGENS E POUCO OU QUASE NADA DEIXAM PARA O MUNICÍPIO? 

Uma das grandes polêmicas que cercam a realização do festival da cultura deste ano está em torno da vinda das grandes atrações que fecham as noitadas. No ano passado tivemos a presença de atrações como Cavaleiros do Forró, Forrozão Tropicália e, no último dia, o Superpop. Não temos dúvidas de que a presença de grandes atrações como essas servem para abrilhantar ainda mais o festival, porém o que vem ocorrendo é uma grande inversão de valores, uma injustiça descomunal, já que como não existem políticas públicas, em nosso município, voltadas para o fomento e a valorização da cultura local, é inaceitável que sejam gastas cifras gigantescas de dinheiro público com atrações como estas, enquanto nossos grupos, nossos artistas permanecem completamente abandonados, quando muito lhes sobra, mal dá para se apresentar condignamente, expondo nossas atrações a comparações extremamente injustas, dada toda a estrutura apresentada pelas profissionais atrações importadas.
Portanto, se há recurso para se investir em atrações de outros lugares, por que não há para nossos grupos locais, que são irituienses e contribuem diretamente com o município, pois cada grupo formado é um número relativo de pessoas que não estarão na ociosidade, vulneráveis às investidas de um um mundo cada vez mais violento e traiçoeiro. Essa é a grande critica que fazemos e gostaríamos de ver respondida por quem de direito, para o bem e sobrevivência de nossa rica cultura.


O FESTIVAL DA CULTURA DEVE SER O PONTO ALTO DE CELEBRAÇÃO DA NOSSA CULTURA POPULAR! TEMOS ATRAÇÕES DE SOBRA!




VAMOS TODOS EXIGIR UM FESTIVAL QUE RESPEITE O NOSSO POVO E AS NOSSAS TRADIÇÕES! É UM DIREITO NOSSO, AFINAL OS RECURSOS UTILIZADOS SÃO PÚBLICOS.



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Enquete sobre o próximo Festival da Cultura

Pessoal, estamos querendo saber a opinião de vocês a respeito do nosso próximo Festival da Cultura. Ano passado houve várias manifestações discordantes a respeito da maneira como fora idealizado nosso último festival, pois a cultura irituiense, que é riquíssima, foi praticamente excluída do evento, sobrando apenas alguns poucos minutos para cada grupo, isso somente para justificar o nome.
Portanto, pedimos a todos que participem dessa enquete, deixando suas opiniões a fim de que tenhamos noção de como pensam a respeito desse tema tão polêmico.
A enquete se encontra no canto superior direito. É só clicar e participar.      

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Vamos utilizar mais as nossas praças!!!

    (Praça da República/Belém-Pa)
Quem já foi a Belém, em um dia de domingo, e visitou a Praça da República com certeza viu que a praça é ponto de encontro das pessoas que querem ter um dia diferente. Mágicos, capoeiristas, dançarinos, atores encenando peças ao ar livre, música ao vivo; tudo isso pela manhã dos domingos belenenses, e o melhor, tudo de graça à população! A pergunta que fazemos aos irituienses que nos acompanham é: "O que nós fazemos pra aproveitar as nossas praças?" A nossa praça matriz, Alirio Almeida de Moraes, seja pelo motivo que for, é muito pouco utilizada por nossa população, se transformando num verdadeiro elefante branco.
A praça "é um espaço de reunião, construído para e pela sociedade, imbuída de significados, marcos centrais da constituição de trajetos, ponto de chegada e partida, concentração e dispersão. Consiste em espaço para pedestres e é palco representativo da dimensão cultural e histórica da cidade, além de abrigar, frequentemente, o comércio formal e o informal, como as feiras populares, coloniais, de artesanato, entre outras"  (1).
Portanto, vamos nos apropriar destes espaços que temos e aproveitar para fazer desta e de outras praças que aqui existam um grande palco para os artistas, e uma grande plateia para os apreciadores dos talentos irituienses que temos, vamos deixar de ficar esperando apenas pelo poder público proporcionar momentos de lazer e vamos, nós mesmos, expor aquilo que sabemos! Nós do Quem-te-dera temos algumas ideias a pôr em prática, mas faltam pessoas para abraçá-las e dar mais força para que elas aconteçam, e uma destas é o projeto "Roda de Carimbó", que visa a levar nossos carimbós para a praça Alirio Almeida de Moraes. A nossa ideia é simples, porém pode fazer uma grande diferença!!!
Aqui está o ensaio do projeto! 



(1) http://www.ulbra.br/santamaria/eventos/jornada/2009/JPE2009/Arq1257229939.pdf Artigo sobre a origem e a importância das praças.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E coisa boa...é o CaRimBó!



Quando um irituiense ouve um carimbó é difícil não se contagiar. É uma pena que aqui em Irituia tenhamos que esperar praticamente um ano para poder cantar e dançar o carimbó, e ainda assim um carimbó que não é tão nosso, pois a grande maioria dos grupos que passam por nossa cidade são de outros municípios paraenses. Uma pena que apesar de toda a paixão de nosso povo por esse ritmo não haja incentivo para que surjam outros grupos. Temos hoje em atividade apenas dois, o Arauetê e Os Lagoanos, sendo que este,  pouca oportunidade tem tido, apesar de sua enorme popularidade por aqui.
Esperamos que as coisas mudem e novos grupos possam surgir, que outras festividades possam dar espaço para os nossos artistas, que a nossa praça seja um ponto de encontro das pessoas com sua cultura, o ano todo!

domingo, 8 de maio de 2011

Cultura Popular, o retrato fiel do povo irituiense

Quem viveu os primeiros festivais da cultura irituiense certamente tem bastante viva a riqueza de atrações locais que se apresentavam nos palcos de madeira montados na velha praça Getúlio Vargas, atual Alírio Almeida de Moraes. Ali desfilavam os pássaros de todo tipo, os bois, com destaque para o do saudoso Pacuchico, as quadrilhas, o Jabuti Piscando (um hábil senhor que tocava uns três ou quatro instrumentos, ao mesmo tempo), além das disputadas gincanas culturais, onde as juventudes (as daqui e as que vinham passar férias) participavam maciçamente. Havia também o tradicional show de calouros e a feira da pechincha. Tudo feito com e para o povo irituiense; nos orgulhávamos disso. 
Mas o tempo mudou. O que antes tinha a intenção de entreter nossa população, de divulgar nossos talentos, hoje virou atração para turista ver. Shows pirotécnicos, bandas nacionais, festas de aparelhagem, tudo isso substituiu nossas tradições, nossa história, e passamos de atores principais a coadjuvantes, meros espectadores de um evento que há anos vem perdendo completamente seu sentido. Não somos contra que venham atrações de fora, até achamos válido para o enriquecimento de nossa própria cultura, mas que seja em outras oportunidades. O festival é irituiense e deve ter a obrigação de ser feito por irituienses,  já que talentos há de sobra por aqui, falta sim, e isso é inegável, melhores condições para que essas pessoas desempenhem suas aptidões, mas nada que não se resolva com políticas públicas adequadas e a boa vontade de nossos governantes.  
Ainda estamos a mais de dois meses do festival, tempo suficiente para se pensar nisso.  
Público? Isso se reconquista com o tempo, pois qualidade independe de local e não há quem não admire um bom espetáculo, principalmente quando nos identificamos com ele. 
Abaixo, um exemplo do papel inclusivo da cultura popular. Vale a pena assistir.

sábado, 16 de abril de 2011

Fundação do município de Irituia

Contribuindo com o debate acerca da fundação de Irituia, recebemos e prontamente transcrevemos comentário enviado por nosso ilustre pesquisador Júlio Lourenço, no qual, apresenta novas informações sobre a verdadeira data de nossa fundação. Leiam e tirem suas conclusões.
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Fundação do município de Irituia.

A adequação da Lei Orgânica do nosso Município vem encimar para o seio de nossa sociedade o discurso de algo que poucos conhecem e um ou dois apresentam provas materiais. Estas, sobre a data de fundação de Irituia, convidam-me a dizer que quando o Rei de Portugal outorgou a Sesmaria ao Sr. LOURENÇO FERREIRA GONÇALVES, em 16 de dezembro de 1725, as terras da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Rio Irituia, já eram conhecidas e habitadas por brancos, negros e índios.
Quando foi outogada a Sesmaria ao português Lourenço Ferreira Gonçalves, já escreviam cartas sobre habitantes que ocupavam ribeiras por estas bandas. Outro português veio a receber a sesmaria de Lourenço Ferreira, foi Lourenço de Souza Pereira, este sim, foi quem construiu a capela em homenagem a Nossa Senhora da Piedade, que já dava o nome ao local.
Já em 02 de julho de 1722, um branco de nome Antonio Costa, escreveu uma carta ao Juiz do Julgado de Irituia, Antonio Manoel Gomes, e anexado a esta carta um rol com nomes de escravos negros e índios. Esta carta esta com data de três anos antes da assinatura da Sesmaria pelo Rei de Portugal. Lê-se nesta: “... andei em companhia do sargento André Cirillo de Moraes por dez dias fazendo diligencia a procura de índios para o serviço na ribeira e não encontramos nenhum, por todos terem se escondido no mato...” A ribeira, era um local ou zona de criarem gado vacum, perto de um rio.
Em 1754, monsenhor Frei Miguel de Bulhões, que não representava a Coroa e sim a Igreja Católica, reconheceu a área já em fase já habitada, em FREGUESIA. Em 31 de julho de 1879, já eram passados 57 anos desde que o branco ANTONIO COSTA escrevera a carta ao Juiz do Julgado da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Rio Irituya, foi assinada a Lei Nº. 934, que eleva a Vila de Irituya a fazer parte do Termo encabeçado pela Vila de Ourém. Este ato sim, foi assinado pelo representante da Coroa, o Presidente da Província do Grão Pará e não pelo representante da Igreja Católica.
Ass: Julio Lourenço

terça-feira, 5 de abril de 2011

ALTERAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO DE IRITUIA

Transcrevemos abaixo comentário encaminhado pelo ilustre escritor, poeta e folclorista irituiense Lucival Silva, por acharmos que devido sua relevância merece ser melhor exposto. Leiam:
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Amigos do Gengibirra Digital;

Através de Proposta de minha autoria, conseguimos uma grande vitória para a história do município de Irituia.
Ontem, dia 05/04/2011, por ocasião da sessão Ordinária da Câmara Municipal de Irituia, na votação do Projeto de Emendas à Lei Orgânica Municipal, tivemos APROVADA nossa Emenda que altera o Parágrafo 2º do artigo 1º da citada Lei: “Parágrafo 2º - São símbolos do Município de Irituia, a Bandeira, o Brasão, o Hino, representativos de sua cultura e história e a data cívica, dia do município, comemorada em 16 de dezembro.”
Nossa iniciativa em alterar a data anterior (12/10), que refere-se ao ano de 1867, foi reparar o grave “erro histórico” cometido a quando da elaboração da Lei Orgânica em abril de 1990, que estabelecia a data de 12 de outubro como a oficial.
Analisando e pesquisando documentos e o próprio histórico de Irituia, é fácil chegar a conclusão de que estávamos perdendo 142 anos na história, pois a vida de Irituia começou em 16 de dezembro de 1725 quando aqui chegaram os portugueses para o trabalho de colonização.
A história de Irituia nos conta que tudo começou com a concessão de uma Sesmaria ao português Lourenço Ferreira Gonçalves, em 16 de dezembro de 1725, localizada em terras pertencentes a Ourém. No sítio que construiu no lugar, Lourenço Gonçalves ergueu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade.
Neste ano de 2011, irituia já festejará seus 286 anos e não 144 como viria a acontecer.

A antiga data 12/10/1867 referia-se ao momento em que foi assinada a Lei que criava o município de Irituia e Theodoro Braga confirma este registro histórico, quando considera que a Lei Provincial de nº 534, de 12 de outubro de 1867, elevou a Freguesia à categoria de Vila, criando, assim, o município de Irituia.

Não poderíamos perder 142 anos de história do povo irituiense, daí nossa iniciativa que foi acatada pela Câmara Municipal de Irituia, que de maneira UNÂNIME aprovou essa importante mudança.

(...)

Vale lembrar que faltam apenas 14 anos para nossos 300 anos.

Quero ainda chegar lá.

“Salve, salve este povo de fé, que acredita num mundo melhor e que transporta o amor em um segundo, de Irituia para o Pará, de Irituia para o Brasil, de Irituia para o mundo”

Parabéns Irituia!

Lucival Silva (escritor, poeta, folclorista e apaixonado por Irituia)

domingo, 27 de março de 2011

Lendas de Irituia

Foto tirada de um jornal de 1974/ “Quem-Te-Dera”

A Lenda da “Quem-Te-Dera”

Há muitos anos, existiu no município de Irituia uma mulher de nome Quem-Te-Dera, que, dado seu poder sobrenatural, fazia qualquer pessoa, se ela quisesse, servir de cavalo para suas andanças.

Era natural de Patauateua, acima da Vila-Pedra, lugar também conhecido pelas de encantamento que lá existem que lá existe até hoje. Sendo dotada desses poderes impunha o medo e o terror nos mais valentes caboclos da região.

Chegando um dia a ser presa em São Miguel do Guamá, fez a noite o delegado servir de cavalo pra ela. Isso foi dito por vários informantes de Irituia. A Quem-Te-Dera era tida como feiticeira por alguns, por outros, como uma fada. Muitos afirmam que sua filha tinha poderes semelhantes, e já tinham visto coisas pavorosas entre ambas. Entre essas ações sobrenaturais , uma delas, era comumente, ser devorada pela filha até a cintura, e depois voltar ao seu estado natural.

Como feiticeira ou não, o certo é que ela é muito respeitada no município de Irituia até hoje e ninguém se atreve a enfrentá-la.

Que se tenha conhecimento, somente um dia apareceu um maranhense e quase a mata de uma surra, com chibata de couro cru.

Ela fazia homens de coragem correrem léguas e mais léguas, temendo-a, e eles mesmos contavam depois, como haviam corrido...

E assim era a Quem-Te-Dera, mulher e feiticeira ao mesmo tempo.

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Postado por: Vanessa Mires

sábado, 12 de março de 2011

OS MENINOS DO PETI E A SOBREVIVÊNCIA DE NOSSO CARIMBÓ

Estamos de alma lavada. É essa a sensação que sentimos ao assisitir à apresentação do grupo de carimbó dos meninos do PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - de Irituia, tendo à frente a Dr.a Cleide Rocha, hoje à noite, na Feira do Produtor Rural, onde simplesmente esses garotos deram um show, deixando muitos carimbozeiros experientes de boca aberta, dada a habilidade demonstrada por todos eles, que não se intimidaram em momento algum diante de uma plateia eufórica e extasiada.
É louvável a iniciativa daquele órgão, pois investir em carimbó é investir na história de nosso povo, mesmo sabendo da dificuldade que há para se trabalhar essas coisas por aqui, já que, infelizmente, se prefere trazer grupos de fora ao invés de dar apoio aos que aqui existem, sustentando essa infeliz ideia no fato de que santo de casa não faz milagre. Sempre é assim, principalmente depois que se passou a ver a cultura como produto de consumo, e não como instrumento de promoção da dignidade de nossa gente.
O exemplo dado por esses garotos demonstra o quanto é possível se fazer por nossa cultura, pois muito mais que atitudes mirabolantes tudo que se precisa é apenas dar oportunidades. Talento há de sobra por aqui, resta a boa vontade daqueles que detêm o compromisso de estar à serviço de nossa população.
Saudamos, e não poderíamos deixar de fazê-lo, nosso grande companheiro Prof. Zezinho, que à frente da Secretaria Municipal de Agricultura, vem incentivando e valorizando a cultura local, demonstrando ser uma pessoa de visão e compromentida com nosso povo.
Que iniciativas como essa se multipliquem e ajudem a elevar o nome de Irituia ao patamar que merecemos
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MOVIMENTO CAPOEIRA EM IRITUIA





Depois de mais de 5 anos ausente, a Associação de Capoeira Raízes de Angola volta a realizar seus treinos no Município de Irituia, estando à frente desses treinamentos o contramestre Humberto (Stranho) e Mestre Laércio (Borrachinha), com os mesmos ocorrendo todos os sábados, das 14h às 18h na Escola Francisco Nunes (no início da cidade).

Há 16 anos a ACRA vem resistindo com muita persistência e perseverança a todos obstáculos que apareceram diante de seu caminho rumo à luta pela valorização e difusão da Capoeira, que é uma arte secular, e assim como muitas outras manifestações culturais nos interliga à cultura africana.

Um cenário muito comum, infelizmente, no Município de Irituia, é a carência de incentivo às atividades de esporte e lazer, que na grande maioria das vezes são realizadas somente pelo exaustivo esforço de entidades independentes (como Associações e Sociedades) e dos habitantes do município, tendo em vista que, sentindo a necessidade de tais atividades, se vêem obrigados a batalhar para desenvolvê-las.

A Capoeira, assim como muitas outras atividades, entram nesse cenário e o Movimento Quem-Te-Dera atua em conjunto com o Grupo Raízes de Angola para tornar possível que essa arte, muito importante na história de nosso país e na libertação de um povo, seja difundida em nosso Município, visto que apesar do enorme descaso, consegue ser um dos poucos a manter sua cultura, mesmo não sendo esta tão incentivada assim pelos que têm o poder nas mãos e podem salvá-la do esquecimento.

A todos que sentirem interesse em participar dos treinos podem entrar em contato com qualquer dos integrantes do Movimento Quem-Te-Dera, ou ir a um dos treinos, que são abertos para a toda comunidade.

Um ponto importante a destacar, é que a partir do mês de março será cobrada uma mensalidade de R$ 15,00 (sendo que esse valor poderá ser reduzido de acordo com a quantidade de participantes), visto ser esta a forma de valorização do trabalho e manutenção da Associação.

VENHAM CONHECER UM POUCO MAIS DESTA ARTE TÃO RICA ! ! !

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O MESTRE DE CARIMBÓ E SUA SANFONA!




Durante a visita dos pesquisadores do IPHAN a Irituia e através de referências colhidas em entrevistas com diversas pessoas ligadas ao carimbó irituiense, chegamos até o Mestre Solano da Sanfona, morador da localidade de Itabocal, zona rural deste município. A surpresa foi muito grande a todos, pois já tínhamos visto carimbó tocado com diversos tipos de instrumentos, menos com sanfona, demonstrando assim o quanto é grande a diversidade cultural de Irituia. Quanto mais pesquisarmos, mais talentos surgirão, com certeza.

veja um trecho da entrevista feita com o mestre...






segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

IRITUIA FAZ SUA PARTE PARA QUE O CARIMBÓ VIRE PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Neste último fim de semana, tivemos o prazer de receber em nosso município uma equipe do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -, que se deslocou até nós com o objetivo de levantar dados para o enriquecimento do projeto que visa à elevação de nosso carimbó ao título de patrimônio cultural brasileiro.
Durante os dois dias que aqui estiveram, visitaram os principais nomes de nossa cultura como Tio Minga, Miguelito, Sr. Bento, Sr. Solano, Sr. Machado, Charles, Sr. Coroca, Sr. Chico, D. Luzia, Prof. Carol, Julio Lourenço e Besouro. Infelizmente não foi possível visitar todos aqueles que gostaríamos, mas temos certeza que os que puderam ser ouvidos muito contribuíram para o sucesso do projeto.
Irituia foi o 42º município a ser visitado, de um total de 45, e aquele que conseguiu uma importante proeza, fazer com que um dos integrantes da equipe, Edgar Junior, não resistisse a alegria de nosso ritmo e se entregasse aos prazeres de nosso inigualável carimbó. Ele próprio nos confessou que há muito não dançava, mas que não resistira a tamanha alegria de nossa gente, já que dos muitos municípios visitados, Irituia se destacava pela maciça participação popular, opinião esta, ressalte-se, compartilhada por outros importantes nomes da cultura regional, como mestre Curica, que em entrevista a este blog no mês de setembro/2010, por ocasião da FEMPEC, confessou ser em Irituia o lugar onde o povo mais participa das festas de carimbó.
O projeto encerrará sua primeira etapa neste primeiro semestre, ficando o retorno da equipe marcado para o segundo semestre, ocasião em que todo o material coletado será disponibilizado para análise e, se necessário, correção por parte das fontes pesquisadas.
O Movimento "Quem-Te-Dera" sentiu-se bastante honrado em poder colaborar com a realização do projeto, pois somos conscientes da importância que tem o carimbó para a história de nosso povo.

Sr. Solano: Carimbó tocado com a sanfona

Sr. Machado, um dos mestres de nosso carimbó

Elza, Marta, Edgar Jr., Rufino Jr., Andrey e Helton Jones na noitada de carimbó do Biro-Biro






sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Irituia está recebendo a visita de pesquisadores do "IPHAN" que buscam informações sobre o carimbó irituiense.

O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional "IPHAN" foi criado em 13 de janeiro de 1937 pela Lei nº 378, no governo de Getúlio Vargas. Em 1936, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, preocupado com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, pediu a Mário de Andrade a elaboração de um anteprojeto de Lei para salvaguarda desses bens. Em seguida, confiou a Rodrigo Melo Franco de Andrade a tarefa de implantar o Serviço do Patrimônio. Posteriormente, em 30 de novembro de 1937, foi promulgado o Decreto-Lei nº 25, que organiza a “proteção do patrimônio histórico e artístico nacional”. O Iphan está hoje vinculado ao Ministério da Cultura.

Os pesquisadores que estão em Irituia vieram realizar aqui parte de sua pesquisa a respeito do carimbó, onde o Iphan pretende colaborar na produção e promoção desse importante patrimonio, divulgando e produzindo conhecimentos sobre essa riquíssima manifestação cultural paraense.

A pesquisa que está sendo realizada pretende fomentar o Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC. Seu objetivo é a produção de conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portanto, constituem marcos e referências de identidade para determinados grupos e comunidades. Contempla, além das categorias estabelecidas no Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, edificações associadas a certos usos, significações históricas e imagens urbanas, independentemente de sua qualidade arquitetônica ou artística.


Um dos membros da equipe do Iphan, Edgar Junior, teve como referência primária para sua pesquisa o nosso blog, gengibirradigital, e entrou em contato com um dos membros do Quem-Te-Dera, Helton Jones, que o recebeu e deu as primeiras informações a respeito do carimbó irituiense, indicando as pessoas envolvidas com esse bem cultural aqui em Irituia.

Nas próximas postagens divulgaremos fotos e vídeos realizados durante a estada desse pessoal.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Confira parte da Palestra sobre Carimbó com o Dr. e Profº. Antonio Maciel

O movimento Quem-te-dera recebeu na "Garagem Alternativa" a ilustre presença do professor, mestre e doutor Antonio Maciel, que na oportunidade palestrou a respeito da História do Carimbó. Fazendo todo um apanhado da importância da valorização dessa cultura, principalmente nas escolas como forma de fomento e perpetuação, ele nos deu mais de quatro horas de material registrado que desvenda muitas dúvidas ligadas ao surgimento deste ritmo paraense.
Depois dessa palestra as letras de um carimbó não passaram mais desapercebidas por nenhum ouvido atento e uma cabeça antenada com o meio ambiente.

Confira um trecho da palestra. Todo o material está disponível com o pessoal do Quem-Te-Dera.







Prof. Dr. Antonio Francisco de Almeida Maciel é Graduado em Letras e Artes (UFPa./1975); Mestre em Letras - Dissertação: “Carimbó, Canto Caboclo” (PUCCamp/1983); Doutor em Semiótica e Linguística Geral - Tese: “Estudo do Falar Caboclo da Região do Salgado” (USP/1995). Prof. Antonio Maciel é pioneiro e estudioso da Cultura do Carimbó, desde 1980.

(Contatos) E-mail: maciel_educador@hotmail.com (8885.6235/3277.1850/8128.4026)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Hoje Tem mais uma Feira do Produtor Rural de Irituia

Hoje antes de vim dançar o carimbó venha conhecer um pouco do que é produzido pela agricultura de Irituia.

O evento que está acontecendo uma vez por mês aqui na cidade aproveita a ocasião da grande festa de Carimbó que começa hoje, dia 14 de janeiro de 2011, para dar a oportunidade para que as pessoas possam degustar um pouco dos sabores produzidos nas terrras irituienses e também conhecer um pouco mais de nossa produção cultural.
O local é a Praça Alírio Almeida de Moraes.

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