Terra do Pão
De longe me lembro, de perto relembro
Tudo que me ofertaste e nada que vos dei em troca
sabores culinários; desfrutei de tuas riquezas naturais
Cresci ouvindo o carimbo, deliciando-me de tua famosa “gengibirra”
Andei nas canoas sobre teu rio tão cheio de amor
Como diz teu hino “traz o peixe ao pescador”
Conheci vossas lendas e vossos mitos entoados em vozes celestiais
Contando histórias entusiasticamente mais do que reais
E o que dizer dos costumes peculiares, bem como hilários
De um povo que se diverte com os aparelhos eletrônicos
Ao serem levados ao conserto, num verdadeiro show pirotécnico
Orquestrados pelas vozes das pessoas pelas ruas?
Orgulho-me de vossa cultura folclórica, de cada manifestação artística de teu povo
Da encarnação dos povos vizinhos em comer teu pão tão sagrado e consagrado
Confesso ser um fã incondicional de teu manto intrinsecamente acolhedor
O qual jamais vira as costas a quem – um dia – te apedrejou
És Irituia cidade do meu coração, mãe exemplar para tua singela nação
Um símbolo dourado para teu Criador, pois transformas venenosas injúrias em amor
Sois, portanto, bem mais que mera cidade no nordeste paraense
És, enfim, a jóia mais preciosa e flamejante do povo irituiense...
JOELSON NUNES
Essa poesia retrata em muito o cotidiano irituiense e é a força da raíz do nosso lar !!
ResponderExcluirUOUUUUU
valeu joe...
Peiiiii!!!!; PUuuuu!!!!!!; Paaaaa!!!!!! quando alguém passa com um aparelho eletrônico nas ruas de Irituia...isso só existe aqui...
ResponderExcluirMuito boa essa poesia...parabéns Joe!!!!!
Carimbó, gengibirra, pão do Cabo Orlando (me desculpem os demais), passeio de canoa pelo Rio Irituia (e ainda comendo um peixinho assado em seu leito), as brincadeiras divertidas sobre os aparelhos eletrônicos (puuuuuu, ssssssspei, pei, pei!!!)... isso é Irituia. Quem não o conhece jamais é capaz de imaginar o quanto há de riqueza por aqui. Muito bem lembrando, Joe. Esperamos poder desfrutar de mais produções.
ResponderExcluirAbraço.